HÁBITO
(Jairo Nunes Bezerra)
Tornou-se até vício escrever,
Pior do que cocaína...
Se tentar disso me esquecer,
Mais ativa fica minha sina!
O que fazer?...
Se teu olhar atento me fita à-toa...
E sem querer,
O meu obcecado, atrás voa!
Exponho-te em meus versos,
Renunciando aos recessos,
Preenchendo o meu vazio!
Não posso parar de poetizar,
Até penso contigo casalar,
Eliminando todo resquício!