Ir ou ficar
Na oscilação dos dias ímpares
Amar a minha própria transparência
Saber as tardes a circular nas baías dos mares
Rocha de calma que o mundo silencia
Tudo é visível e alusivo
Tudo está perto e não pode ser tocado
Horizonte vidrado, margem vazia
Tempo pulsando nas minhas repetições de tempos
A luz que reflecte na parede indiferente
E o futuro sagaz
Manhoso e mentiroso
Que na verdade mente