Preencher os espaços em branco na vida
ser dum viver diferente um riso inocente
criança sem um lar qu’inda ri, assim tão, carente…
falta de afago, frio velado, na noite sofrida!
Espaços em branco aquece criança perdida
nas noites da vida ao relento impertinente
mesmo riso inocente chora a sorte maldizente
desnudando su’alma na sarjeta compelida
Toda esperança pueril foi da vida banida
Brancos espaços da vida tão negros de repente
bel-prazer do latifúndio do poder incoerente!
Espaços em branco – vida esvai-se em nuvem
esmagados pedaços – flancos escusos – torpedo
folguedo nas ruas escondirijo no rochedo
Extinta segurança – findada benevolência!