A mim próprio, contra a minha pessoa,
Até que a voz doa,
Mas a rouquidão propositada
Por não se querer beber nada
Quando a sede mata
E há um copo de água
Diante da birra de me julgar
Capaz de aguentar
A secura.
Sei porque faço isto.
Mas sempre sem pensar
Na possibilidade da água poder passar
A vapor...
Obrigado a tudo o que me inspira.