Luso-Poemas
 
Sonetos : 

ADVERSIDADES

 



Figuras abstractas povoam os meus sonhos,
Lânguidas paisagens do fim do mundo,
E a morte silente reaviva os entressonhos,
No barro húmido do húmus do todo infecundo.

Temo pela minha saúde mental novamente,
O corpo reage às muitas adversidades,
Tentando contudo manter-me indiferente,
Dou por mim perdido a meio a calamidades.

Ah, quem dera, ser uma pessoa normal,
Levar a vida sem grande sofreguidão,
Neste reino da besta chamada animal.

E parto, sem demoras, para outro lugar,
Não quero mais viver esta minha solidão
E de todo o mal assaz que lhe é natural.

Jorge Humberto
24/02/07

 
Autor
jorgehumberto
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
1116
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
3 pontos
3
0
0
Recentes
CHUVAS TARDIAS
HUMANIDADE
MEUS PENSAMENTOS.02
MEUS PENSAMENTOS.01
LÁGRIMA DERRADEIRA
Aleatórios
ESCREVER
RENASCER PARA AMAR
LEMBRANÇA SEMPRE PRESENTE
DEIXA DE BATER POBRE CORAÇÃO
ESTE ESTAR SOZINHO
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
ângelaLugo
Publicado: 24/02/2007 19:36  Atualizado: 24/02/2007 19:36
Colaborador
Usuário desde: 04/09/2006
Localidade: São Paulo - Brasil
Mensagens: 14852
 Re: ADVERSIDADES p/ jorgehumberto
Olá poeta, estas adversidades da vida que muitas vezes nos levam a solidão...Gostei muito do seu poema....

Beijinhos na alma

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 24/02/2007 21:40  Atualizado: 24/02/2007 21:40
 Re: ADVERSIDADES
Nota dez!

Enviado por Tópico
Doctorstrangelove
Publicado: 24/02/2007 23:29  Atualizado: 24/02/2007 23:29
Participativo
Usuário desde: 17/02/2007
Localidade: ALENTEJO
Mensagens: 27
 Re: ADVERSIDADES
Parabéns

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre