Meu coração murcha como as prímulas envenenadas no inverno.
Meu coração, no entanto, preserva a esperança ausente de um sonhador.
Em meu coração, as lembranças sangram como feridas abertas.
Sinto em mim a euforia de muitas faces de meu reflexo.
Descontentemente, trago sonhos de uma vida esquecida.
Queria em alto brado expressar a elegia que minha alma sofre
Em sua decadência e infimidade,
A dor que oscila em devaneios e vertigens.
Um sonho... ilusão...
(Davys Sousa)
Davys Sousa
(Caine)