tropecei na tua sombra caída a meus pés
desenhei a mancha de um ser outrora apagado
no hidrato da tua abundância empanturrei de loucura
na congestão da mesma “morri” e de desejos sorri
no acariciar dos teus seios de novo “morri”
levanto a minha voz embebedo-me do teu perfume e… grito!
descolo a goma que colou o nosso cio – e… fujo!
No arrependimento esbarra na insídia e sobrevive a leviandade
no chamamento após, o paraíso teu amaldiçoou o vicio meu
o recomeço chega todas as tardes, em que derrubo o muro da vergonha para ancorar na tua sombra, onde tropeço de novo e me lambuzo do teu corpo, onde escondo a verdade e sucumbo à minha - GRANDE FRAGILIDADDE
ficção
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