Tudo tão triste… de que vale o amor
se a incompreensão tinge o coração
de tal amargura que nem um torpor
de vida se faz presente e jaz no chão
Oh, dó de quem assim age, ao sabor
do vento! fartura não vem, ou razão
E tudo o que antes foi o nosso labor
virou estilhaços, laivos de vil erosão
Entanto ambos sabemos, que amor
se constrói , entre bons e maus dias
e que tudo o que fica é o pundonor
o respeito e o bem-querer, por nós
Eis, meu amor, vivamos, de alegrias
no entender de que não somos sós
Jorge Humberto
13/06/08