PENITENCIAL
(Jairo Nunes Bezerra)
Não pára de chover... É uma agonia!
Só persiste a escuridão...
Fazes falta à luz do dia,
E sem ti, escravizo minha solidão!
Sinto falta também dos raios solares!
Dos ventos quentes e alvissareiros...
Até de teus lânguidos olhares,
Fitando-me às evasivas, ligeiros!
Tenho paciência e te espero!
Embora a chuva torrencial me desespere...
Dissipando o meu total bem estar!
O frio das águas perdulário,
Com vigência maior é temerário...
E compete com as frias ondas do mar!