Não quero que me compreendam, não façam juízos de coisas que não sabem, nem nunca saberam…
Sou um produto de uma sociedade, ou sou o produto da sociedade?
Vivo cada momento como se fosse o último, pois a minha vida não permite grande esperanças….Não sei quando me perdi, ou quando encontrei o lado obscuro da sociedade. Sou o que sou, não o que dizem ser! Não sou mais nem menos. Sou um ser contratado para tirar almas, não tenho sentimentos, apenas executo ordens dadas. Tenho o meu preço quem não têm? Por onde quer que passe, deixo um rasto de medo, de tristeza, de ódio.
Nada faz-me viver, apenas sobrevivo, do sangue, ódio, tristeza... Sou um moribundo um meio-morto, meio-vivo, dormindo de dia, acordado de noite!
A minha profissão, não é a mais cotada por essas bolsas, quotidianas, perguntaram vocês a isso dizes profissão? Sim, para mim é uma profissão. Pois pagam-me o serviço e eu executo. Ousam apregoar ao vento, nem tem direito a ética ou moral. Por isso nunca vou a igreja, o meu Deus, sim que eu também tenho um Deus como a maioria das pessoas…chama-se dinheiro!
Talvez seja sempre um mártir para uns, para outros um monstro horrível, que desejavam nunca tivesse existido. Mas deixa uma pergunta vocês moralmente reprovadores nunca pensaram em cometer os meus actos? Não será também pecado pensar? A diferença entre mim e vocês, enquanto vocês pensam, eu já executei! Agora parto. Pois o meu tempo da escrita já acabou, um trabalho me espera!