Prosas Poéticas : 

Sessão de cinema

 
Levantar as mãos ao céu
Num acto de fé
Qual crente que se ofusca
Com a sua religião
Procurando a saída
De uma sala obscura
Que se ilumina
Quando termina a sessão

Passo ante passo
Caminha num corredor
Interminavél e efemero
Comportando o peso
Nuns ombros delgados
Com a fome de querer
Simplesmente sair

Empurrando e pisando
Levanta a mãos ao céu
Num acto de fé
Qual crente
Que perde sua religião

Finalmente chega ao fim

Estagna-se...

Observa...

E volta a trás

 
Autor
Rui
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