Tantas juras de amor, eternizadas no teu tempo,
Por instantes esqueçi-me da dor da saudade,mas friamente
Caio em mim, pois tua eternidade encurtasse a um momento...
Hoje, sei das tuas mentiras, do teu olhar na falsidade,
Torno-me assim, baptismo e extrema-unção,
Cada sentir em mim, nasce e morre sem avistar piedade...
Tantas juras de amor, eternamente esquecidas,
Apagadas do pensamento, lavadas pela chuva
De lágrimas que outrora foram por mim consentidas...
Paulo Alves