Passas tu na rua
com graça divina,
bela, olhos brilhantes...
Como flor numa cheia tina
ou como puros diamantes...
Caminhas graciosamente...
Graça de Deus
que atinge meu coração,
quando me dizes adeus
acenando tua bela e fina mão.
Vejo-te a passar,
durante o teu passeio,
de alegria espelhada nos olhos...
Assemelho-me a criança no recreio,
pisando plantas "aos molhos".
Passaste...
Fico apenas a imaginar-te
a andar por aí...
Fico então a pensar triste:
"morri,morri..."
o meu 2° poema
a amizade desenvolve a feleçidade
e reduz o sofrimento, duplicando
a nossa alegria e divindindo
a nossa dor
Amor Privado
Maldito tempo perdido
Neste amor parado
Tristezas de um detido
Ficar na vida atrasado.
O perfume do teu corpo,
O sabor de te abraçar
Aqui o amor está morto,
E eu carente para te amar.
Loucas saudades sinto
Desses lábios que são teus,
Aqui neste labirinto
Desejo teus lábios meus.
Sou o Inverno mais frio
Neste mundo sem calor,
Porque a sorte me decidiu:
"Privar o teu amor!"