Por vezes, consigo exceder o próprio excesso,
Ver além do que os olhos permitem,
Afastar a despedida de mim, com um simples regresso...
Por vezes, dentro de mim, me afasto de ser eu,
Vagueio errante na praia deserta e infinita da alma,
Encontro-me assim junto de tudo o que é verdadeiramente meu...
Por vezes, consigo ser eu mesmo e eu prório para no fim,
Sonhar além de cada sonho e acordar dormindo
Bem perto do regresso de uma simples despedida em mim...
Paulo Alves