Hey! Isto é uma tentativa falhada à partida porque tem o objectivo de colocar em palavras, algo extraordinariamente único. Que nem a filósofos, pensadores, sacerdotes, canções, textos ou poemas ouvi falar. Desconheço o seu tamanho, porque o fim nunca avistei, nem olhando bem lá no fundo. Não é racional, não se rege por leis lógicas, dado que se assim fosse não teria razão alguma para existir, e mesmo que existisse há muito que se teria desvanecido, porque o que faz mal demais não deve existir. Desperta emoções e sentimentos, mas não o devemos confundir com as mesmas, que são estados do nosso espírito. Isto influencia directamente e como nada tais estados, envolvendo o mesmo numa espécie invólucro, áurea. É o clima da minha alma, o que lhe dá o Sol, assim como a chuva, a neve, o gelo, as nuvens e o nevoeiro. Óbvio que toda a nossa alma é influenciada por vários climas, mas este consegue ter primazia sobre todos o outros. Às vezes pergunto-me se já nasceu comigo ou se entrou dentro de mim um dia destes. Mas a resposta para nada serve. Facto é que se revelou há algum tempo, e nem com o passar do tempo se desvaneceu. Tem a capacidade de originar tempestades cá dentro, capazes de tirar todo o suporte que me sustenta no chão. Antagónicamente consegue levar-me ao sítio mais perto que o meu espírito esteve do "Paraíso". Tem o poder do pesadelo e do sonho. E como é bom sonhar através dele... Mas como disse anteriormente não é lógico e é impossível de controlar manifestando-se deveras inconstante, consumidor, destrutivo. Ele comunica comigo, através de pensamentos, imagens, sonhos, voz... apontando sempre para a mesma direcção. A chave que lhe fecharia a porta de onde lhe vem a escuridão e abriria outra para a luz, para os mistérios do sublime, a derradeira força da vida, onde o Sol é o Imperador Supremo de Algo onde espaço, tempo e matéria não existem. E como ele me faz lembrar de ti, como me faz sonhar contigo, como me faz pensar sempre em ti, como sussurra o teu nome nos momentos de solidão... Madalena.