Balanceiro
Oh balanceiro desta velha usina
Espero que pare de tanto trapacear
Será que esta é sempre sua sina
De a vida inteira ter que roubar
Rouba dos pequenos agricultores
Que seus produtos colhem no ano
Vai sugando sempre seus suores
Reduzindo a nada os seus ganhos
Não adianta enriquecer seu patrão
E os mais pobres sempre esbulhar
Que a sua parte não vai aumentar
No dia de amanhã terá a sua paga
Do que roubar não lhe darão nada
E ainda, por certo, terá que pagar
verde