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Angústia

 
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Ah que noite de angústia e chuva!
Ah que noite de dor e pranto!
Olho pela janela e contemplo
Quase um milhão de relâmpagos.

O meu suor desce pelo rosto,
A minha dor dói até na alma.
Ninguém pergunta do meu sofrimento,
Só Deus que nesta hora me acalma.

Não sei de onde vem esta angústia,
Não sei se vem de algum trauma.
Só sei que me invade a alma.

Levanto e tomo um sonífero,
Para que eu fique anestesiado.
Só assim eu durmo despreocupado.


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 03/06/2008 22:27  Atualizado: 03/06/2008 22:27
 Re: Angústia
João,
Bateu uma tristeza aqui depois de ler teu soneto.Lembrei de uma noite...Triste e belo.
Bjins, Betha.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 04/06/2008 18:01  Atualizado: 04/06/2008 18:01
 Re: Angústia
triste intensidade, uma angústia quase que palpável nesse poema, bonito e sentido.