Em meus sonhos, voas como borboleta colorida,
Por entre flores aparecidas no cimento frio da alma,
Voando encontras o peito e com tuas asas,na doce calma,
Acaricias-me piedosamente a aberta ferida...
Que se fecha assim aos poucos com divinos pontos de alegria,
És brisa ligeira que sussurra ao ouvido palavras de esperança,
Relembro assim a virtude que julgava por mim esquecida...
Em meus sonhos coloridos, por ti não chamo,
Não preciso...Estás sempre comigo, és parte de mim,
Em meus sonhos revejo enfim, o quanto te amo...
Paulo Alves