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No pobre do Ciume

 
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Ele olhou-te estremeceste e o meu mundo caiu.
Perdi o controlo, que nunca foi meu, e saí. Eras tu e ele, foste tu e ele.
Como pude eu sair? Como pôde ele olhar-te e, com os olhos penetrantes, fazer-te estremecer?
Porque saí?

Confusão, as linhas do raciocínio perdem-se no som da chuva dos pensamentos.
Atordoam-me

Estremeces-te. Eu saí.





No fundo quem estremeceu, fui eu.




 
Autor
Diogommalves
 
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