De direita,
De esquerda,
Religiosas,
Tecnológicas...
Precisam magoar espíritos opositores,
Calar alma esfuziante,
Destroçar corpos professores,
Torturar desejo estudante,
Mesquinhas,
Frias,
Nutridas,
Funestas...
São para tristeza da gente,
Vestígio remanescente,
Da besta fera,
Elo evolutivo indecente!
De tiranos que tudo podem,
Que tudo fazem,
Para sangrar em mórbido prazer
O torrão pátrio.
Que em eterna angústia vive
Com as visitas destes inesperados convivas.
De ditadores e seguidores.
Matilha que vem do além.
Terror que vaivém,
Conspurcando em mesquinhos impulsos,
O vôo da raça,
O amor na praça,
A canção da massa,
A poesia devassa.
Fazem a gula dos poderosos.
Assanham o peito dos guerreiros de Deus.
Aprisionam num corpo satisfeito espírito vigoroso.
Trazem o medo de criar.
O prazer em subornar.
A riqueza do déspota aumentar.
A satisfação em torturar,
Ver chorar corpo inimigo, amigo...
No altivo lamento de se querer preservar a
liberdade.
Amaldiçoados ditadores!
Sem Deus,
Por Deus,
Por qualquer motivo pagão ou não!