Numa favela do Rio de Janeiro (Mas poderia ser em qualquer estado do Brasil ou em qualquer lugar do planeta)
TRAFICANTE: Fala aê mermão...
VICIADO: Me arruma um pó de cinqüenta.
TRAFICANTE: Segura aê...Sangue bão!
VICIADO: Valeu cumpadi...até mais...
TRAFICANTE: Aê mano! O pó tá acabando... mas amanhã a gente vai invadir o morro ali do lado. Vamú tomá as boca e ficá cus bagulho...Vamú arregaçá geral, tá ligado?
VICIADO: Já é. Demorô.... invade mermo... domina geral...Se entrar na frente mete bala de "AK".
TRAFICANTE: Valeu, "preibóy"... É nois na fita...Vamú quebrá junto e misturado.
(no outro dia, de manhã, na casa do viciado)
- Bom dia meu filho... que cara é essa...??
- Nada, mãe...pô desgruda...tô legal
- Você está bem mesmo filho?
- Tô bem, pô!! Que saco...me deixa em paz...merda.
(a essa altura, o filho ainda drogado se tranca no quarto. A mãe preocupada bate da porta...)
- Meu filho... estou indo pro trabalho... deixei seu café pronto, um beijo, fique com Deus filhinho...qualquer coisa telefona, tá?
- Não enche... vai logo...
(a mãe pega o carro e se dirige ao trabalho, quando de repente em uma rua qualquer....)
- Paraê Tia... perdeu... perdeu...Sai... Sai... Sai...
(em desespero a pobre mulher tenta fugir e arranca com o carro e aí uma rajada de tiros acontece...)
(poucos minutos depois, na casa do viciado, o telefone toca)
- Alô!
- Quem fala?
- Quer fala com quem?
- Aqui é o Tenente Alberto, eu poderia falar com algum parente da Sra Rita?
- Po...polícia??
(o viciado, com medo, desliga o telefone sem ouvir o policial. Toma café, liga a TV, remexe o armário da mâe em busca de dinheiro e, minutos depois, sai de casa pra comprar mais pó. Logo a frente avista um tumulto e se aproxima. Aí tem uma visão terrível...)
- Mãeeeeeeeeeeee !!! Não! Não! Como isso pode acontecer?
O Tenente Alberto consola o rapaz:
- Sinto muito, filho, traficantes tentaram roubar o carro de sua mãe pra invadir um morro... ela tentou fugir e eles a mataram.
- Mãeeeeee! Nãããããão....Ah! Meu Deus!
Mais um vida ceifada pela violência que une a doença à vagabundagem e que retrata a atual realidade do mundo.
Se você conhece algum dependente químico (o que não é nem impossível e nem muito difícil) mostre este relato a ele e diga:
"Antes de curtir uma onda nova;
Antes de dar um tequinho inocente;
Antes de fumar um bagulhinho natural;
Antes de dar dinheiro ao tráfico para que eles comprem um arsenal e matem alguém que você realmente gosta, pare e faça algo que você não faz há muito tempo...Pense!"
Isso tudo que está acontecendo, na maioria dos casos, tem origem na desagregação da instituição mais importante da nossa vida: A Família. Cuide do seu filho antes que um traficante o adote. Jamais abandone um dependente químico. Com a sua ajuda, a chance de recuperação, pode chegar a quase 100% e sem a sua ajuda ele será destruido. Envide todos os esforços para salvar um vida. Deus agradece.
NB.: Esse texto não é de minha autoria. Recebí de um amigo, por e-mail, e como já tive experiências com casos de dependência química ocorridos com amigos e familiares (já superados graças a Deus) resolví postá-lo na esperança de que sirva para alguma coisa. A dependência química é deplorável, angustiante e desesperadora, inclusive para quem vê um ente querido dominado por esta maldita.