O astro glorioso queima minha pele em tom de marfim,
iluminado intensamente pelo descaso de uma nova mentira,
cansado ,apenas espero que o dia acabe mal ele começa,
e que tudo volte a fazer sentido na escuridão que me é querida.
Obrigado a caminhar, passos tropêgos de condenado levarão-me até Ele
e com esforço galgo as escadarias corrompidas,
pedras esmagando ossos de inocentes torturados,
quantas freiras mortas balbuciarão um segredo doloroso ocultas em paredes mofentas e viscosas?
Na expressão de angústia do Rei dos Tolos e ingênuos a máscara de um mito vitorioso,
repousando no poder da palavra hipócrita impassível atende as preces dos cegos
apenas em seus sonhos estúpidos,
cá estou a teus pés, embora sem prestar qualquer reverência,
ofereço os resto de minha fé numa blasfêmia e minhas revolta apenas ecoa no templo abandonado.