sou
tudo o que se perde
tudo o que se acha
a que se esconde
a que se mostra
timidez na astúcia
receosa audácia
talvez
gérmen
flor
rosa sem espinhos
no desabrochar gáudios d’amor
cardos
para quem pisar despeitando meus caminhos
sem clamor
serei
silêncio
mutismo
e volume amplíssimo do grito
agito
em calma
bonomia sálmica
maquiavélica se me estropiam a alma
se me dilaceram a pele
sem pejo
serei
luz e sombra
que mutuamente s’encanastra
rede que t’ampara a queda
e nada quer, e nada indaga
senão
se és de paz
harmonia
concórdia, redenção…
talvez
seja sendo
tempo imperfeito de um verbo
em busca de maximizar-se perfeição
real fantasia
nem sequer exista. não sei...
mulher-criança
se acolhida inteira no lado esquerdo do peito
em lugar incerto a que chamam de "coração"...
serei!
MT.ATENÇÃO:CÓPIAS TOTAIS OU PARCIAIS EM BLOGS OU AFINS SÓ C/AUTORIZAÇÃO EXPRESSA