Após uma chuva á tarde, continuava chuviscando e eu contemplando um arco-íris que se formava lá pelos lados do Sol nascente, sem saber o que aquilo representava.
À noite a Lua despontava derramando faíscas de prata entre as montanhas do meu sertão. Eu ficava olhando pela borda da mata para ver se conseguia decifrar algum mistério da imensidão.
Caminhando pelo anoitecer, lá na minha terra, eu via estrelas que mudavam de lugar e tentava adivinhar o que representava este fenômeno que até hoje não me explicaram.
Nas noites que eu vinha da cidade via pequenas luzes se esconderem atrás de uma serra. O povo comentava que nesta serra havia ouro e outras pedras preciosas e estas luzes queriam chamar a atenção para que esta riqueza fosse descoberta. Até hoje ninguém descobriu nada naquele lugar.
Maringá, 29.05.08
verde