Dá-me a tua mão,
Leva-me daqui embora,
Esconde-me nos teus braços,
Deita o teu amor cá para fora.
Se ainda quiseres, eu quero tentar,
E assim talvez um dia, eu volte a acreditar,
Naquele mar de rosas com que tanto
Eu tanto quero sonhar.
Deito-me na cama, e finalmente adormeço,
O luar passa rápido, e eu volto a acordar,
Neste mundo incolor onde reina a minha dor,
Só tu passas por mim como um lápis de cor.
Colorindo o cinzento e dando sentido ao meu caminho.
Agora, sempre que abro os olhos, vejo-me contigo,
Obrigado por existires, obrigado pela dança,
Sorrio outra vez graças ao teu carinho,
Obrigado pelo beijo, Obrigado pelo teu sorriso.
Apoio-me no passado para o futuro não estragar,
O meu passado foi um vírus e só tu és a cura.
Estou como novo e de volta a esta vida obscura,
Mas feliz feliz feliz pelos amigos que me rodeiam,
E por toda esta amizade que sinto bem pura
Sou o que tu queres
Mas num estado diferente,
Fica a meu lado,
Muda-me a teu jeito,
Pois eu sou o que tu queres.
Não podias estar mais quente.
Envolve-me nos teus braços,
Pois eu quero esse teu cheiro.
Deixa-me sentir,
Deixa-me também amar.
Ensina-me como posso eu voltar a acreditar.
Não me deixes sozinho…
Por favor acompanha-me,
Tenho medo deste escuro,
Deste escuro tão negro,
Que esconde o mal que não consigo mais ver,
Não me quero perder, sem ti, pois tu és o meu destino,
Agora vem comigo,
Dá-me força, é só assim que me ilumino,
E entre o mato talvez eu encontre a saída,
O ‘Exit’ da solidão,
Solidão que não me dá perdão.
Michel Carvalho