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Verdade reflectida

 
De tanto espero pelo acto
Suspiro por milagres sem sentido
No sonho espreito os meios da verdade
Não perco o norte
Mas nos estranhos já não confio.

Sempre triste,
Nem os que sabem que eu existo
Já nem lhes conheço,
Nem por factos nem argumentos,
Dessa natureza imperfeita e, no entanto, humana
Do ser que vês junto ao rio.

A todos me enganam,
Já não vejo a real verdade,
Que tu me ofereces.

Reajo ao tempo
Aguardo em espaço
O verso não abre
Enquanto o suspiro se esquece.

Não vistes as entidades da tua verdade?
Não vistes os sorrisos dessa esperança recolhida?

A confiança, que é conquistada
Não menos prezada é constantemente valorizada.

Afinal quem és tu para não te afirmares,
Nesse reflexo que é a tua verdade?


P de BATISTA

 
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Batista
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Enviado por Tópico
Marlene
Publicado: 27/05/2008 01:10  Atualizado: 27/05/2008 01:10
Da casa!
Usuário desde: 08/05/2008
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 Re: Verdade reflectida
Olá.
A comfiança leva o seu tempo até ser conquistada, mas deve ser valorizada quando é verdadeira.
Bonito poema. Abraços