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À porta

 
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Sinto o relógio,
Que não perdoa o tempo, a presença,
Estou quase de partida,
Já sinto a ausência.

Rápido como vento, passou,
De malas feitas deixo a minha estadia,
Pergunto porquê ao tempo,
Ele responde com heresia.

Belos campos verdejantes avistei,
A brisa suave senti,
Os cânticos das árvores ouvi,
O doce sabor da maresia, eu bebi.

Sob o céu estrelado,
Numa noite sem Luar,
Despeço-me da Tela,
Em que me fui enquadrar.



Cigarrinha

 
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Marlene
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Enviado por Tópico
matilde
Publicado: 26/05/2008 00:14  Atualizado: 26/05/2008 00:14
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Mensagens: 25
 À porta Marlene
Escritora este é um poema que não fica à porta, este poema obriga-nos a arregaçar as mangas e ir preparar um chá. O amor esmera-se em cada estrofe numa delicadeza crucial.

Muito bem.
Não gostei da estrutura mas isso sou eu.

saudações literárias.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 26/05/2008 10:23  Atualizado: 26/05/2008 10:23
 Re: À porta
Um lindo poema. Escorre-nos por entre a alma uma brisa ligeira..
Gostei
beijos

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 26/05/2008 11:19  Atualizado: 26/05/2008 11:19
 Re: À porta
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ESTIMADA AMIGA POETISA MARLENE, SEUS SENTIMENTOS NESTE POEMA SÃO FORTES E PENSO QUE BEM AMADURECIDOS, PORÉM TERÁ QUE TER CUIDADO NO NOVO ONDE S PRETENTE SE AVENTURAR, POIS NEM TUDO SÃO ROSAS.

SE PERDEU ALGO QUE MUITO AMA TENTE BUSCA-LO NESSE BELO JARDIM QUE A RODEIA.

UM ABRAÇO AMIGO