Tempos de melancia.
Nos tempos de minha adolescência.
Junto com os meus colegas eu saia
Pelas palhadas, pastos e cafezais,
Com a idéia de encontrar melancia.
Se caso alguém achasse, gritava,
E a turma toda então comparecia.
A fruta era separada em pedaços,
E a cada um era servida uma fatia.
Ao terminar de chupar aquela fruta,
Para outros lugares a gente partia,
Pensando fazer outras estripulias.
Uma noite ao atravessar por um rio,
Numa pinguela estreita que existia,
Caímos na água com as melancias.
Maringá, 26.06.07
verde