Como explicar, o que vai dentro de meu peito,
quando contigo estou e se me completa, este meu ser
apaixonado?
Teu olhar, por vezes, distante, sofre-me por dentro,
resquícios de um passado dolorido, que eu
tento resgatar.
E meu coração, em tuas mãos deposito, pois ambos
somos razão e viver:
doce fruto colhido, na era das
puras sensações, virando semente e raiz.
Nada neste mundo, ou noutros havidos, me separarão
de ti – minha mais que tudo, razão de viver.
Um só peito, um único coração:
frondoso amor, que a todos tem por testemunho.
Jorge Humberto
22/05/08