A poeira que me faz rolar por entre as pedras da calçada, é reminiscência de infinito sentir... de poesia esquecida entre lençóis, do verde por entre teu olhar.
Não será esta, nem outra eternidade, borracha num paraíso esquecido por ti. Os teus lábios em papel permanecem inalterados com o passar do tempo, embora os meus cada vez mais enrugados pelo tempo que passou sem suavizar a revolta que me ensurdece.
Memórias contidas pelo sal no olhar, mil anos parecem já ter passado, sentimentos que em nada mudaram, será que vale a pena questionar?
Juras de Amor perdidas em teu mar, tantos beijos ainda por dar, criaste o luar, fazes o astro flutuar em teu redor, andar perante um girar confuso, eufemismo de ti mesma.
Reminiscência de Infinito Sentir - Edições Ecopy - Pedro Lopes
Porque existe Amor para além da morte, só a poesia exprime este sentimento,tornando-se imortal... Há quem escreva em busca da fama, eu busco falar com quem não me Ama...