Lugar feito de acrílico
Iluminando a passagem do
Sangue do corpo para a alma.
Estética a balada do medo
Dança a confirmação do
Momento.
Apalpo o musgo na minha
Desnorteada mente, sinto-lhe
A frieza e
Falta de lógica.
Podando na diagonal o arbusto
Que rodeia a destreza
Luto contra mim.
Contra o que não quero.
Qual cabana no meio do monte
Envolvido por aragens
Húmidas, virtuosas e
Desconcertantes.
Obrigado, fico a compor uma
Nota á qual não posso, não
Quero, não vou…fugir.
Embalo-me com uma mão enquanto
Outra atrai momentos secos de vida
Como um cão atrai carraças.
Vou aguardar.
Vasco pompaelo*