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Fuga à Existência

 
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Fuga à Existência
 
Fuga constante,
tento ganhar avanço.
O tempo está de levante,
em fuga ao sofrimento me lanço.

Na fossa logo tropeço,
Tão manhosa é a armadilha,
Diz que me amas te peço,
Fiquei preso numa ilha.

Compreende por favor,
culpa tua não de certo,
ao pé de ti trespassa-me dor,
mas, meu amor, não existo sem ti por perto.

Escolhi não existir,
acho justo chama-me cobarde,
mas não te ter é um constante ferir,
insanceante a paixão arde...

Tu não porque de ti não depende,
Teu coração pode-me salvar,
A seta que para a tua felicidade pende,
Só ele daqui me pode tirar.

 
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Namaste
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Enviado por Tópico
Marlene
Publicado: 22/05/2008 00:55  Atualizado: 22/05/2008 00:55
Da casa!
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 Re: Fuga à Existência
Olá João.
Um poema muito intenso como a paixão deve ser. Abraços.