Algo em descendente,
Como cair num copo sem fundo,
De lâminas passo rente,
Sob labaredas deixo este Mundo...
A imponência contemplo,
Sangue já não me contamina,
A vida não flui sobre o tempo,
Posso viajar sem pisar uma mina.
Horizonte inexistente...
Numa simbiose latente,
Sou espaço e matéria,
Fogo propulsor da energia.
De mim vem o Poder,
Inferior nada é,
Igual nada é,
Existência avassaladora faz-me Viver.
Como que puxado,
Em ascendente sou levado,
O sonho acabou,
A consciência despertou..
Fi-lo também há mais de dois anos, com 18 e é impressionante que cresci, mudei muito mas amaneira de ver e sentir as coisas continua igual. Como se aquela essência estivesse lá desde a nascença e continuasse intacta até à morte.