Poemas : 

DIVAGO VIII

 
Momentos de tédio e descanso,
Sons que batem, mas não doem,
Vozes que não se calam,
Que dizem tudo o que penso
Que nem a verdade sabem,
Não sabem do que falam.

O estudo que não fica
Por força que não é minha.
À mesa de uma esplanada
A tomar a minha bica,
Que nem açúcar tinha,
Que não sabia a nada.

Um ardor na mente
Que me leva para fora,
Que se perde no escuro,
Bem longe de toda a gente,
Como um sonho que me devora
Qual sentimento impuro.

Arde uma fogueira,
Atiçada pelo pensamento
Regado a doce licor
Separar erros com a joeira,
Alma em desentendimento
Olhar clássico de pudor.


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
Zélia Nicolodi
Publicado: 21/05/2008 15:30  Atualizado: 21/05/2008 15:30
Colaborador
Usuário desde: 18/01/2008
Localidade: Curitiba - PR.
Mensagens: 983
 Re: DIVAGO VIII
...divagações onde a alma se perde! Belos versos, poeta!
Beijos e muita luz...


Enviado por Tópico
Carolina
Publicado: 22/05/2008 12:10  Atualizado: 22/05/2008 12:10
Membro de honra
Usuário desde: 04/07/2007
Localidade: Porto
Mensagens: 3422
 Re: DIVAGO VIII/ Alemtagus
Desculpa, esta tinha-me passado ao lado,
ventos fortes têm soprado, cuidado com
a fogueira.
Olha o café bem quente para mim, com açúcar, sff!

Beijos