Faltou-lhe a fé quando o seu sangue, a sua carne lhe disse que estava no fim, que tudo acabava assim.
Antes tinha feito grandes planos... dissera-mo a mim.
Não imaginava que o Sr Dr fizesse o papel de carteiro de carta ruim.
Homem, homem diz-me o que te rói,
Se é mal teu, o que te mói
Ou se alguém te deu o corpo que te dói.
Quem te matou? Quem foi? Quem foi?
Não me disse nada mas deixou a boca escancarada a mostrar a carne infectada!
Que carrego era aquele que se lhe escondia debaixo da pele como se vivesse à custa dele?
Homem, homem diz-me antes de eu ir
Que morte te diz para sair
Ou que desiquilíbrio te manda cair
De monte que não se pode subir.
Ali ficou. Abalou. Foi calado. Foi assassinado. A terra que o enterrou saiu de buraco cavado pelas unhas de um coveiro que ficou escondido.
Homem, homem... adeus, adeus...
MJMS
A boa convivência não é uma questão de tolerância.