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Umidade do ar

 
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Mas que tarde sonolenta e tão carregada,
Faz tempo que nesta cidade não chove.
Minh'alma se sente bastante aniquilada
E a gripe em dores o meu corpo envolve.

Tenho sono ao ouvir o barulho do vento,
Não me contento com esta atmosfera.
Gostaria que aumentasse cem por cento
O índice de umidade que me desespera.

Vou, num vou, acho que acabo não indo,
Passear pelas estradas da nossa região.
Há muito pó, que acaba me desiludindo.

Sopra um ventinho do quadrante sudeste,
Que entristece nesta tarde seca e quente,
Um tanto ariscado acho que é este teste.

Maringá, 20.05.08


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 20/05/2008 20:25  Atualizado: 20/05/2008 20:25
 Re: Umidade do ar
João,
Interessante teu soneto!Ao ler o poema a gente tem a sensação climática e o sentimento do poeta.Muito bom!
Bjins, Betha.