O rosto que me mira
é como o nascer da aurora,
quebra-me o gelo e irradia-me de luz,
Num mexer de lábios
decifro palavras de sonhos mágicos.
Apaixonei-me mais uma vez
pela sombra que vislumbro numa esquina,
volta e meia procuro-a para satisfazê-la
E a gíria daquele momento é interjeccional,
pacificamente nos amamos e nos unificamos.
Peço a Deus sentir sempre um amor assim,
Que aquele toque não se farte da minha pele,
Ele é um coração bom disposto à entrega total
e só assim me desarma como me beija,
só por sorte o seu beijo forte me livrará da morte.