Sonetos : 

Alentejo, debruado a Arraiolos

 
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Na dourada planície alentejana
Onde o sol penetra e em tudo teima
A falta de água mísera e insana
Quebra a vontade abate e queima

Nessa imensa e dourada pradaria
O vento de suão seca a cortiça
Leva consigo, numa lenta agonia,
O suor, a que chamam de preguiça.

Mas o Alentejo é belo e majestoso
Quem o ama chama-lhe de formoso
Quem parte volta, nunca diz adeus

Por isso há sempre vozes em coro
Canto alentejano em vez de choro
A alma alentejana tem força de Deus
19-04-2005







Rogério Martins Simões

 
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poetaromasi
 
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