Os monstros que residem na mente,
Nas roseiras não se livram dos espinhos,
São angustias que afligem grotescamente,
E o belo deixa de ser singelo definitivamente.
Vivemos em busca da paz interior,
É importante para o nosso bem-estar,
Má recordação serve para a desfolhar,
E já não podemos voltar à página anterior.
Com a caixinha das memórias
deitada sobre o meu colo,
Relembro-me de todas as lamúrias,
volto-me para o espelho e me olho,
Vejo que as rugas se acentuam,
Ironicamente, é o que eu vislumbro.
Com brusquidão minha revolta reaparece,
Em forma de dor gigante,
Estando incerta de existirem virtudes,
Me conformo não dando atenção às atitudes,
Mark me acalma com uma das suas baladas,
Fico de olhos fechados mas não lampejados em lágrimas.