Sonetos : 

Céu da Liberdade

 
Tags:  Abril  
 


Era eu naqueles cravos, nas metralhas,
E tu também no mesmo encarnado,
Foi todo um povo, ali, que já cansado
Se fez Abril em flores, sem batalhas!

Calaram-se as divisas, do alto estado,
Ante a Nação Valente de cangalhas...
Dos Homens verde-sangue às escumalhas,
Não se morreu um só, foi sem pecado!

A guerra foi do grito, a voz dum povo,
A debandar de si o estado novo
Que, de novo, caduco era à verdade!

Morreu somente o velho despotismo,
A opressão... a censura... e, do abismo,
Abriu-se a nós o céu da liberdade!


20-04-2024


 
Autor
AlexandreCosta
 
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