Não há mais do que Povo
não há nobre,
não há estado novo,
não há rico, não há pobre
tão pouco há Homens iguais,
o que fará, quando formos mais…
Sou fiel ao ardor,
amo esta espécie de verão
que de longe me vem morrer às mãos
e juro que ao fazer da palavra
morada do silêncio
não há outra razão.
Eugénio de Andrade
Saibam que agradeço todos os comentários.
Por regra, não respondo.