Poemas : 

Para Francisco (106ª Poesia de um Canalha)

 
No primeiro momento do resto da tua morte
Sentei-me ali perto de mais nada, só tu e eu
O sol e a lua e esse universo que carregavas
Debatíamos o infinito que nos toldou a sorte
Cada razão que o mero mortal não conheceu
E a cor com que a pele dos Homens pintavas

O mundo debatia-se com lágrimas teimosas
Caídas nas suas mãos entrelaçadas e inúteis
Mentiras invadiram terras com vil ignorância
Nessa pouca coragem das turbas silenciosas
Tu que puxavas as redes em mares inférteis
Abraçaste por dom dor alheia com elegância


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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