Poemas : 

Para Mel de Carvalho (105ª Poesia de um Canalha)

 
A vertigem ainda virgem
Do triste mundo imundo
Que semeias, incendeias
Tecem sonhos, esquecem
Lá fundo vai o moribundo
Que passeias nestas teias

A mágoa escorre e morre
Com uns passos escassos
E vislumbra na penumbra
Dor que te percorre, corre
Rijos aços os teus abraços
Nus qu'a sombra alumbra

Meu momento sem vento
Feito de poesia e maresia
Vi-o semblante diamante
De olhar isento que tento
Desaparecia da vida vazia
O sorrir amante cativante


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
beijadordeflores
Publicado: 20/04/2025 13:19  Atualizado: 20/04/2025 13:19
Da casa!
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 Re: Para Mel de Carvalho (105ª Poesia de um Canalha)
Canalhas poetas, e ainda por cima geometras da poesia,.
Não deve haver muitos🙂