Pesou o silêncio
De ti amputado
E órfão de mim
Em grito néscio
D'amor afogado
Escrito sem fim
Da dor fascista
Brota-se o ódio
Que se espalha
Tal mal egoísta
Morria de tédio
Na voz canalha
A alma goteja
Negra sombra
D'antes gente
Que vil deseja
Ser penumbra
Humanamente
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma