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Sete Vidas

 
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Há fogo aceso no olhar, em degraus
Como quem vê bugalhos pela frincha
É tudo de alma que geme e pincha
Pelos bons, os inertes e os maus

Há todo o sangue preso numa trincha
No surripiar de escarpas, nessas naus
Que vagam pelo mundo, pelos vaus
Ora em mares soturnos, numa chincha

É ver os olhos à pressa, à bolina
A pôr mãos nos tesouros da neblina
Antes que a fuga feche, são instantes

E de lá lhe arrancam sete vidas
A verter num papel e sem medidas
Vão de asas pelos ventos variantes


 
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AlexandreCosta
 
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