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Boiadeiro

 
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Boiadeiro

Fui boiadeiro no meu tempo de solteiro
Passou ligeiro que nem posso acreditar
Por longas estradas viajava o dia inteiro
Agora eu vivo de saudades a lamentar

Fui berranteiro por gostar da profissão
Chamando o gado para o boiada tocar
Agora vou por outra estrada sem ilusão
Tanta saudade eu não sei onde colocar

E nas paradas fazia um arroz carreteiro
Depois cantava no acorde de um violeiro
Dormia na rede até o outro dia clarear

E nas colônias tinha moças nas janelas
Dava um aceno àquelas linda donzelas
Que até agora ainda estou a relembrar.

jmd/Maringá, 01.04.2025



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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