Não sei que me deu
estava eu à janela
e o olhar se perdeu
estava eu a pensar nela.
Já tinha reparado
meu ser abstraído
numa pessoa em separado
com um ar bem divertido.
Em silêncio a buscava
mas não me atrevia
em dar-lhe uma palavra
seu nome, qual seria?
Nome de uma flor
quem sabe de uma estrela.
Mas seja ele qual for
sua graça hei de sabê-la.
Passaram-se os dias
gritava o meu coração.
Se me visses, que dirias
ao estender-te a minha mão?
Sou pessoa doce como o mel
e se alguém por mim chama:
Alexandre Daniel,
tu serás, a minha Luana!
Jorge Humberto
04/03/25