Sonetos : 

A Emmanuel Santiago

 
O que crava o dente na carne
do tempo se verte, em sangria,
numa ars poetica, inflamada,
por suas fantasmagorias.

Compões os teus versos, e a mente
aprende, dentro deste assombro,
a mirar, no escárnio inclemente,
o círio velado entre escombros.

Cita o putrefato da fruta,
que introjeta toda a beleza
insuspeita na própria escuta.

E dos fantasmas examinas,
dentro do mausoléu do tempo:
a Casa do Carmo de Minas.

 
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luscaluiz
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