Por quem vens, Oh infame ventania
Que trazes ares podres desrolhados?
Vens das luras de agoiros destravados,
Não te dei, nem darei, minha alforria!
Quem disse que há aqui, aglutinados,
Sentimentos iguais à tua iguaria?
Em mim passes, tão curta travessia,
Sou rede de olhos largos, trespassados...
Por meu brio, não vês contas lá no prego,
Nem bunkers onde guarde desapego,
Nem me escondo, covarde, na trincheira!
Venhas, toda pujante, qual tornado,
Num peito, cheio d'alma, tão amado,
Serás apenas sopro e eu cordilheira!