Poemas : 

Para Antónia Ruivo, a Alentejana (98ª Poesia de um Canalha)

 
Semeias ecos no silêncio dos versos
Que gravas em alvos muros caiados
De céu e mar nas asas das gaivotas
Semeias silêncios em ecos dispersos
Que te gritam os nomes ali pintados
Por essas mãos tão puras e devotas

Um cinzel enamorado por pedra nua
Aninada nos toques breves do vento
Esculpe dela um pouco mais de mim
E de tal certeza que foi também sua
Cobriu a noite que dormia ao relento
Junto ao teu poema escrito sem fim

Semeias versos nesses ecos silentes
Que te despem o tempo de amanhã
E mata fomes a sorrisos de sol a sol
Silencias ecos de versos e sementes
Que ainda nos acordam a vida anciã
Com tão belo cantar do teu rouxinol


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
beijadordeflores
Publicado: 29/03/2025 17:07  Atualizado: 29/03/2025 17:07
Da casa!
Usuário desde: 26/10/2024
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 Re: Para Antónia Ruivo, a Alentejana (98ª Poesia de um Ca...
A começar pela simetria, esta é uma coleção de poemas que eu aprecio